sábado, 16 de agosto de 2008

Soneto métrica ao sentimental inverso sem informal

Cerram-se olhos meus...
Abrem-se então...
Vêem somente escuridão.

Absoluto silêncio inunda-me.
O solitário frio incomoda-me.
Abandonaram-me sonhos meus!

Este, sim, é o Vazio!
Remoto de estrela alguma, Vácuo.
Ausente e calor, luz, matéria...
Envolve-me, prende-me, asfixia!

Ninguém, daqui me resgata?
Enquanto solidão não me mata...
Do pesadelo, às lágrimas, desperto.
E Nada muda de certo!
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Quase um ano desde o primeiro post. Continuo apenas tendo não-leitores. Não que isso realmente me importe... Nada realmente mudou, e já foi quase um ano. Nos últimos tempos um vazio imenso me deixa sem saber o que fazer. Preciso me apaixonar de novo e preencher o tempo chorando de amor, como poeta romântica. Ou então achar algo que realmente me divirta. Dane-se...

Acho que estou ficando meio Paranóide(na verdade sempre fui, só percebi neste momento)
K., ''The Paranoid Android''? Só me falta um cérebro do tamanho de um planeta...