segunda-feira, 19 de abril de 2010

Étreins-moi

Bela sei que tua face não mais me será.
Dir-me-á o tempo que não és minha Belladonna
Por ti como flor ao fim da primavera
meu amor eterno definhará...
Porém, paz não me vem ao isto conhecer
Tal qual punhal dilacera-mo esta dor o peito
Marcante, forte, perene, faz-me pensar
que minha respiração logo cessará
Desfalecerei.
Entretanto nunca realmente se o concluirá
Viva permaneço, esperando o passar das estações
minha melancólica obssessão por ti curar
Tento sim não te saturar, pois minha sei
jamais serás
Mas uma rosa, somente uma,
Rogo, aceita-a suavemente
E acalenta um pouco de minh'alma estilhaçada...

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Desvencilhamento, rompimento, esquecimento... São palavras facilmente escritas, pronunciadas, porém po-las em prática é como quebrar um pedaço de si mesmo... Sei que à estátua de marfim e olhos de esmeralda que está no topo do pedestal mais alto nunca alcançarei, sei que bastam passarem-se algumas estações para que ela seja carregada de lá, mas ainda assim não consigo parar de admirá-la e desejá-la!
Étreins-moi, je t'implore... Si tu pouvais seulement m'étreindre, ma doleur est degonflé! C'est tout que je voudrais, vraiment...

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